segunda-feira, 2 de novembro de 2009

INTERVENÇÃO PÁTIO INTERNO



Intervenção feita no pátio interno da Escola de Arquitetura

O local antes do nosso trabalho era completamente 'abandonado', sem qualquer manutenção de uso. Mesmo sendo desta forma as pessoas o utilizam, mas trabalhamos para que se tornasse um local mais bem apresentável e com outras funcionalidades senão as convencionais existentes.

FOTOS DO LOCAL ANTES DA INTERVENÇÃO






FOTOS DO LOCAL APÓS A INTERVENÇÃO

Espaço abaixo da árvore com banquinhos


Gramado com quadra de peteca e piscina




Piquinique realizado pelo grupo para apresentação do trabalho



CAMPEONATO DE PETECA:


Com participação exclusiva dos professores Cristiano e Roberto

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

René Descartes

O filósofo francês René Descartes, morto em 1596, foi um dos fundadores do moderno movimento racionalista ao tempo em que introduziu a dúvida como elemento primordial para a investigação filosófica e científica. A partir dele, as ciências físicas e naturais liberaram-se da escolástica e da religião, dando início a sua impressionante marcha ascendente para a consagração no mundo moderno.

O Sonho de Descartes
"Do mesmo modo que os atores põem uma máscara, para que a vergonha não se reflita nos seus rostos, assim entro eu no teatro do mundo - emascarado."

Desenho de Observação

Perspectiva Interna - Laboratório Hadamés




Perspectiva Externa - Fachada Escola de Arquitetura



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

"Meu Tio" X "Lições de Arquitetura"

Imagem criada a partir de uma das inúmeras imagens do livro de Herman Hertzberger conjunta com personagens do filme "Meu Tio". Trabalho realizado no Adobe Photoshop com instrumentos de recorte e colagem.




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

VIK MUNIZ


Olhe a sua volta: há um mundo de coisas para as quais você não dá a menor importância. Poeira ? Você já considerou a poeira como algo possível de ter outro significado? E o lixo, pode ser algo além de ser, simplesmente, lixo? Pois bem, um artista brasileiro - seu nome é Vik Muniz - foi capaz de olhar essas coisas cotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo.
.
.
.
Visita ao museu Inimá de Paula que está apresentando a exposição de Vik Muniz, um belíssimo trabalho que está sendo exposto.
O fotógrafo paulistano Vik Muniz gosta de dizer que levou 17 anos para fazer sucesso da noite para o dia. Iniciou sua carreira nos anos 70, mudou-se para Nova York em 1983, mas foi em 1995 que ganhou reconhecimento. Naquele ano, conseguiu emplacar seu trabalho em duas galerias pequenas – ainda assim, numa delas, suas obras estavam tão escondidas que quase tocavam o chão.
Tratava-se da série Crianças de Açúcar, em que ele fotografou imagens de crianças formadas por... açúcar.

Divide residência entre Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York. Publicitário de formação, atua como fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, fazendo uso de técnicas diversas. Emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados, como açúcar, chocolate líquido, poeira e cabelo. Em The Best of Life reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life, simulando um caráter de realidade às originárias. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações
Seu talento, embora escondido, não escapou aos olhos de Charles Haggan, crítico de artes do New York Times, que flanava pela galeria. Sua resenha no jornal americano foi o passaporte para aquisições das obras de Vik pelos museus nova-iorquinos Metropolitan Museum of Art e Guggenheim. O Museu de Arte Moderna (MoMA) logo o escalou para a exposição New Photography, a grande porta para o mundo nova-iorquino da fotografia. Treze anos e inúmeras obras e exposições mais tarde, ele é considerado, hoje, aos 47 anos, um dos artistas mais produtivos e valorizados de sua geração. Seu prestígio é tal que ele foi o curador da nona versão da Artist’s Choice (Escolha do Artista), que ocorreu entre os dias 14 de dezembro de 2008 e 23 de fevereiro de 2009. Nesse projeto, criado pelo MoMA em 1989, os artistas exerceram o papel de organizadores da exposição, com liberdade total para escolher obras alheias. Foi a primeira vez que um brasileiro teve essa oportunidade. 
Seu trabalho também pode ser visto no restaurante Bar Boulud, em Nova York: uma série de quadros brancos com manchas de vinho, criada a quatro mãos com o chef Daniel Boulud. Na edição comemorativa de 75 anos da revista americana Esquire, publicada neste ano, pôs um retrato de Vladimir Putin feito de caviar. Vik ainda prepara a capa e mais cinco ilustrações da edição de fim de ano da revista dominical do jornal The New York Times. Essa já é a terceira encomenda da mesma revista. As fotografias feitas por Vik fazem parte do acervo particular e de galerias em São Francisco, Madri, Paris, Moscou e Tóquio, além de museus como Tate Modern e o Victoria & Albert Museum, em Londres, o Getty Institute, de Los Angeles, e o MAM, em São Paulo.
OBRAS

 
 

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ESTRATÉGIAS DO CAMINHAR

Flanêur: O flâneur termo vem do francês "flâneur substantivo masculino que tem o significado básico de" andarilho "," ocioso "," saunterer "," vadia ", que por sua vez vem do verbo francês flâner, que significa" para passear ". Charles Baudelaire desenvolveu um significado derivado do flâneur-a de "uma pessoa que anda na cidade, a fim de experimentá-lo". Devido ao uso do termo e teorização por Baudelaire e muitos pensadores nos domínios económico, cultural, literária e histórica, a idéia do flâneur acumulou significado importante como um referencial para a compreensão de fenômenos urbanos e modernidade. No Canadá francês flâner raramente é usado para descrever a passear e muitas vezes tem uma conotação negativa, como o uso mais comum do termo refere-se à vadiagem.
 Existe uma figura muito curiosa e fascinante, que dedica seu tempo a vagar pelas ruas, no intento de observar o que acontece ao seu redor, de captar algo de mais perene no cenário urbano. Este passante se locomove a pé – e sem pressa, como requer qualquer “trabalho” de análise da vida cotidiana que se preze. Tal personagem atende pelo nome de flâneur e surgiu há muitos anos atrás. É um observador que caminha tranqüilamente pelas ruas, apreendendo cada detalhe, sem ser notado, sem se inserir na paisagem, que busca uma nova percepção da cidade. E para situar a curiosa figura do flâneur no tempo, é preciso entendê-lo, antes de tudo, como uma figura nascida na modernidade. Ele apareceu como o contraponto do burguês, que dedicava grande parte do seu tempo ao mundo dos negócios. A flânerie conseguiu solidificar-se como a experiência própria daquele que gostava de perambular pelas ruas pelo simples prazer de observar ao seu redor; que não devia satisfações ao tempo e tinha a rua como matériaprima e fonte de inspiração. Mas não se pode tentar definir o flâneur sem mencionar o universo da obra do poeta francês Charles Baudelaire, na qual este errante e misterioso ser teve sua gênese determinada.


Deriva (do situacionismo): A deriva seria uma apropriação do espaço urbano pelo pedestre através da ação de andar sem rumo.
As grandes cidades são favoráveis à distração que chamamos de deriva. A deriva é uma técnica do andar sem rumo. Ela se mistura à influência do cenário. Todas as casas são belas. A arquitetura deve se tornar apaixonante. Nós não saberíamos considerar tipos de construção menores. O novo urbanismo é inseparável das transformações econômicas e sociais felizmente inevitáveis. É possível se pensar que as reinvidicações revolucionárias de uma época correspondem à idéia que essa época tem da felicidade. A valorização dos lazeres não é uma brincadeira. Nós insistimos que é preciso se inventar novos jogos.

Parkour (Le Parkour): O parkour foi fundado pelo francês David Belle. Parkour (por vezes abreviado como PK) ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto — e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas. Homens que praticam parkour são reconhecidos como traceur e mulheres como traceuses.
Correr, suspender-se, saltar, dependurar, rastejar… O parkour é uma atividade que desenvolve essas habilidades e devolve ao praticante a capacidade de através de seus usos, movimentar-se livremente no ambiente em que se encontra.
A idéia é traçar um percurso ou objetivo e, por meios próprios, alcançá-lo independentemente dos obstáculos que surgirem no caminho. Durante esse deslocamento o praticante aprende a fazer uso de artifícios que vão desde a exploração da sua condição física ao discernimento de quais métodos de transposição oferecem menor risco ou maior eficiência durante esse trajeto.
A prática recebeu esse nome em 98 quando David Belle, juntamente com os praticantes de vanguarda, trouxeram para a as ruas francesas uma adaptação para o meio urbano das técnicas de salvamento e resgate utilizadas em treinos militares.

Bibliografia:
http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/2%20-%20o%20novo%20fl%C3%A2neur.pdf
http://en.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A2neur
http://www.pontodevista.jor.br/livros/situacionismo.htm
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp176.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour
http://abpkbrasil.wordpress.com/entendendo-o-parkour/